segunda-feira, 27 de abril de 2009

O grito




A questão é essa: estou cansada de meias palavras,
Meias verdades ou mentiras.É tudo falso, não posso tocar, e isso me obriga, a cada dia,
Ficar recriando realidades irreais, jamais vistas nem sequer sonhadas.
E assim o presente só não está mais passado que o futuro certo,
de rotinas e prolixas indagações.
A máquina de engolir homens está a todo vapor,
Mas ainda assim não vence a de destruir sonhos,
Esta serve para tirar o trabalho daquela...
Um homem sem sonhos é morto
E para que se ocupar dos mortos.
Já estão inertes
Não oferecem perigo algum.
Porém hoje a indagação é;
O que os faria reviver?
O amor?
Ah o amor. O amor de Shakespeare,
capaz de amolecer o coração mais petrificado...
Não, hoje o amor é quase um mito.
Vemos as pessoas se matarem em nome do amor inexistente.
A verdade?
O que é a verdade?
A amizade?
Sentimento puro, quase complacente?
Não, não, não...
Talvez não haja a matéria para essa ressurreição!
Mas temos o GRITO...
Sim,
Ao vir em um momento de puro ímpeto,
Esse soa como arma a quem declara revolução.
É capaz de expressar que o amor é uma amizade nada complacente,
Onde existe verdade, pulso, intensidade.

3 comentários:

  1. Você disse que escrevia, mas não tão bem assim! Me identifiquei muito, muito mesmo, com esse texto... é lindo!
    Parabéns!

    ResponderExcluir
  2. nossa bia, parabens!!!!juro que estava esperando bons textos mais vc conseguiu me surpreender. Sei que você gosta de críticas, mas achei esse seu texto foi o que mais gostei.Prometo que quando achar necessário farei críticas.
    Beijos Thaís godoy

    ResponderExcluir